Ilhas caligráficas

POESIA

Turismo [com desenhos de Fernando Namora]. Coimbra: Novo Cancioneiro, 1942.

Mãe pobre. Coimbra: Coimbra Editora, 1945.

Colheita perdida. Coimbra: Colecção Galo, 1948. (Há edição especial com um retrato do autor por Júlio Pomar)

Descida aos infernos. Porto: Cadernos das Nove Musas, separata de “Portucale”, 2ª série, vol. IV , 1949. (Com um retrato do autor por Manuel Mendes)

Terra de harmonia. Lisboa: Centro Bibliográfico, 1950. (Inclui nova versão do livro anterior; há uma edição especial com um retrato do autor por Armindo Rodrigues)

Cantata. Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1960.

Poesias (inclui Mãe Pobre, Colheita Perdida, Descida aos Infernos, Terra de Harmonia e Cantata. Acrescenta o poema “Post Scriptum a Terra de Harmonia”) Lisboa: Portugália Editora, 1962.

Sobre o lado esquerdo. Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1968; 2ª ed. Lisboa: Dom Quixote, 1969.

Micropaisagem. Lisboa: Dom Quixote, 1968; 2ª ed., ibidem, 1969; 3ª ed., ibidem, 1969. Trad. Espanhola (edição bilingue), 1987.

Entre duas memórias. Lisboa: Dom Quixote, 1971.

Trabalho poético, 1º volume (com Turismo [refundido], Mãe pobre, Colheita perdida, Descida aos infernos, Terra de harmonia, Ave solar [anteriormente incluído em Terra de harmonia, com o título de Post-Scriptum] e Cantata). Lisboa: Sá da Costa, s/d [1976].

Trabalho poético, 2º volume (com Sobre o lado esquerdo, Micropaisagem, Entre duas memórias e Pastoral). Lisboa: Sá da Costa, s/d [1976]

Pastoral. Lisboa: Sá da Costa, 1977.

Trabalho poético. Lisboa: Sá da Costa, 1982. (Reunião dos dois volumes homônimos anteriores)

Officina poetica, Studio e Antologia Poetica (org. Giulia Lanciani). Milano: Ed. Accademia, 1975.

Cristal em Soria / Cristal em Sória (versión de Ángel Campos Pámpano), Espacio / Espaço Escrito 8, separata nº 2, 1992.

Trabalho poético, Antologia (org. Ida Alves). Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2021.

Pastoral. Edição com digitalização do manuscrito do “exemplar n.1” do autor, dedicado à Ângela de Oliveira, com um conjunto de desenhos a lápis de cera. Posfácio de Rosa Maria Martelo. Lisboa: Averno, 2022.

 

PROSA

Romances

Casa na duna. Coimbra: Coimbra Editora, 1943.

2a ed., ibidem, 1944.

3ª ed. Revista. Lisboa: Portugália, 1964 (com prefácio de Mário Dionísio).

4ª ed. Corrigida. Lisboa: Dom Quixote, 1970 (com fotografias de Augusto Cabrita).

5ª ed. Lisboa: Sá da Costa, 1977.

6ª ed., ibidem, 1979.

7ª ed., ibidem, 1980. [tradução romena: Bucareste, 1966]

8ª ed., ibidem, 1983. [tradução alemã, Freiburg, 1989]

tradução francesa, 2007.

 

Alcateia. Coimbra: Coimbra Editora, 1944.

2ª ed. (com alterações), ibidem, 1945.

1a. ed. na Assírio & Alvim. Prefácio de Osvaldo Silvestre, 2021.

 

Pequenos burgueses. Coimbra: Coimbra Editora, 1948.

2ª ed., ibidem, 1952.

3ª ed. (refundida). Lisboa: Dom Quixote, 197 (com fotografias de Augusto Cabrita).

4ª ed., ibidem, 1972 (com fotografias de Augusto Cabrita).

5ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972 (com nota de apresentaçao por Mário da Silva Brito).

6ª ed. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1978.

7ª ed., ibidem, 1981.

8ª ed., ibidem, 1987.

Tradução francesa, Paris, 1991.

Tradução alemã, Freiburg, 1991.

 

Uma abelha na chuva. Coimbra: Coimbra Editora, 1953.

2ª ed. Lisboa: Editora Ulisseia, 1960 (com uma edição especiall em off-set).

3ª ed. Lisboa: Portugária Editora, 1963.

4ª ed. (revista). Lisboa: Dom Quixote, 1969 (com fotografias de Augusto Cabrita).

5ª ed., ibidem, 1971 (idem).

6ª ed., ibidem, 1973.

7ª ed., Lisboa: Seara Nova, 1974.

8ª ed., Lisboa: Sá da Costa, 1975.

9ª ed. Porto: Limiar, 1976 (com ilustrações de Júlio Pomar e um estudo de Maria Alzira Seixo).

10ª ed. Lisboa: Sá da Costa, 1976.

11ª ed., ibidem, 1977.

12ª ed., ibidem, 1978.

13ª ed., ibidem, 1978.

14ª ed., ibidem, 1979.

15ª ed., ibidem, 1979.

16ª ed., ibidem, 1979.

17ª ed., ibidem, 1979.

18ª ed., ibidem, 1980.

19ª ed., ibidem, 1980.

20ª ed., ibidem, 1980.

21ª ed., ibidem, 1982.

22ª ed., ibidem, 1984.

23ª ed., ibidem, 1987.

“Romances portugueses – Obras-primas do séc. XX, introd. De Manuel Gusmão, Círculo de Leitores, Lisboa, 1986.

Tradução húngara: Budapeste, 1968.

Tradução cubana: Havana, 1978.

Tradução russa: Moscovo, 1979.

Tradução polaca: Cracóvia, 1980.

Tradução francesa: Paris, 1981.

Tradução alemã: Freiburg, 1988.

Tradução japonesa: Quioto, 1991.

 

Finisterra. Lisboa: Sá da Costa, 1978.

2ª ed., ibidem, 1979.

3ª ed., ibidem, 1979.

4ª ed., ibidem, 1981.

5ª ed., ibidem, 1984.

Tradução italiana, Roma, 1983.

Tradução francesa, Paris, 2003.

 

Crônicas

O Aprendiz de Feiticeiro. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1971. (Com fotografias de Augusto Cabrita)

2ª ed., Seara Nova, 1973.

3ª ed. (corrigida). Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1979.

 

Colaboração em jornais, revistas e obras coletivas

Contos “Terra Alheia”, “A quadrilha do Pinha vai descer ao povoado” e “Nódoa de sangue” e o poema “Lamentação”, in VARELA, Artur; OLIVEIRA, Carlos de: NAMORA, Fernando. Cabeças de barro. Coimbra: Moura Marques, 1937.

Poema “Penumbra”, in Alvorada, 3ª série, número especial, 9 dez. 1937, p. 8.

Conto “Penumbra” e “Poema de amor”, in Alvorada, 3ª série, 2, 15 jan. 1938, p. 5. (com o pseudônimo de Carlos Ganda)

“Poema de Outono”, in Alvorada, 3ª série, 3, 15 fev. 1938, p.33. (com o pseudônimo de Carlos Ganda)

“Poema para o Brasil”, in Altitude, I, 1, 1939, p.4.

“Poema”, in Via Latina, I, 1, março de 1941.

“Soneto”, in Nova Luz, I, 1, janeiro de 1942, p. 21.

Um capítulo do romance Casa na Duna, in Diários de Coimbra, XIII, 4371, 21 mai.1943, p.2.

Conto “O caminho da floresta”, in Diário de Coimbra, XIV, 4607, 4 fev 1944.

“Uma antologia de que a poesia brasileira não tem culpa” (a propósito de As Melhores Poesias Brasileiras, antologia publicada por Alberto de Serpa, in Diário de Coimbra, XIV, 4621, 18 fev. 1944.

“Literatura e multidão” (a propósito de O movimento Modernista, de Mário de Andrade), in Diário de Coimbra, XIV, 20 abr. 1944.

“Coração”, “Cantigas”, “Poemas” e “Carta a Orozco”, in Vértice, I, 4/7, fevereiro de 1945, p. 3-8.

“Condição da arte”, in Diário de Coimbra, XV, 5060, 19 mai. 1945.

“A sombra de Jester Lecter Lester”, in Vértice, I, 12/16, maio de 1945, p. 35-39.

“Artistas”, in Vértice, I, 22/26, fevereiro de 1946, p. 59-60.

Conto “A pequena esperança”, in Contos e novelas. Prosadores portugueses contemporâneos. v.1. Coimbra: Edições Academis, Academia Editora, 1946.

“Mãe Pobre” e “Burlescos e burlados”, in Marchas, danças e canções (música), de Fernando Lopes-Graça, Lisboa: Seara Nova, 1946.

“Liberdade” (versão livre de “Liberté” de Paul Éluard), in Vértice, III, 40/42, dezembro de 1946, p. 15-17.

“Um soneto escrito no segredo” (versão livre de “Un sonet écrit au secret”, de Jean Cassoul, in Vértice, III, 40/42, dezembro de 1942, p. 19.

“1940” (versão livre de “1940”, de Jules Supervielle), in Vértice, III, 40/42, dezembro de 1946, p. 25 e 27.

“Insultos”, in Vértice, III, 43, janeiero de 1947, p. 235.

“A noite inquieta”, “soneto”, Vértice, III, 44, fevereiro e março de 1947, p. 253-255.

“Minas de San Francisco, romance por Fernando Namora”, in Vértice, III, 44, Fev.-mar. 1947, p. 270-272.

“Duas palavras antes do espectáculo” (discurso de abertura pronunciado na homenagem a Raul Brandão organizada pelo Ateneu de Coimbra), in Vértice, III, 45, abr. 1947, p. 375-378.

“Crepúsculo”, in Vértice, IV, 52, nov. – dez. 1947, p. 486.

“Abel Botelho”, in João Gaspar Simões (ed.), Perspectiva da literatura portuguesa do século XIX, 2.vls., Lisboa, 1947-1948.

“Luz na sombra, poemas de Vasco Miranda”, in Vértice, V, 54, fev. 1948, p. 147-148.

Poema “A Gomes Leal”, in Homenagem poética a Gomes Leal. No primeiro centenário do seu nascimento, org. Por Armindo Rodrigues e João Cochofel. Coimbra: Colecção O galo, 1948.

“Uma bucólica”, in Vértice, VIII, 7e, out. 1949, p. 209.

“Camilo, héritier de Balzac au Portugal”, in Europe, 55-56, juillet-aout, 1950, p. 174-176.

“Manuela Porto e a poesia”, in Vértice, XII, 107, jul. 1952, p. 341-342.

“Inquérito sobre o Congresso Luso-Brasileiro de Escritores. Resposta”, in Vértice, XIII, 123, nov. Dez. 1953, p. 643.

“Resposta a uma crítica”, in Vértice, XIV, 130, jul. 1954, p. 433-436.

“O homem e o mundo de hoje: depoimento”, in Vértice, XV, 145, out. 1955, p. 599-601.

Poema “Auto-retrato de Manuel Ribeiro de Pavia”, in Vértice, XVII, 164, mai. 1957, p. 224.

“A dádiva suprema”, in Gazeta Musical, X, 2ª série, 85, 1958, p. 66-67.

“Nota a uma carta inédita de Raul Brandão”, in Gazeta Musical, X, 2ª série, 93, 1958, p. 191.

“Maria Adelaide”, in Gazeta Musical, X, 2ª série, 105, 1959, p. 420.

“Cosmogonia”. Jornal de Letras, Artes e Ideias. Lisboa, 9 a 22 jun. 1981, p.5.

“Poema”, in Vértice, XLI, 442/443, mai-ago 1981, p. 226.

“Um poema inédito” (1972) e “Dois fragmentos de uma versão inédita de Alcateia”, in Vértice, XLII, 450/451, set. – out. / nov.- dez 1982, p. 731.

“Um poema inédito”, in Jornal de Letras, Artes e Ideias, XI, 469, 2 jul. 1991, p. 17.

 

Edições organizadas, anotações, prefácios e traduções

“Afonso Duarte e a sua obra”. Obra poética. Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1956, p. 245 – 260.

Contos tradicionais portugueses. Escolhidos e comentados por Carlos de Oliveira e José Gomes Ferriera; prefácio de José Gomes Ferreira; ilustrações de Maria Keil. Dois volumes. Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1957.

O livro das mil e uma noites (tradução da “História da Doce Amiga”), vol. 1. Lisboa: Estúdios Cor, 1958.

Afonso Duarte, Lápides e outros poemas (1956 – 1957). Org. e notas de Carlos de Oliveira e J. J. Cochofel. Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1960.

Felix Cucurull, Vida Terrena. Tradução de António Macedo com a colaboração de Carlos de Oliveira; prefácio de Carlos de Oliveira. Lisboa: Ulisseia, 1966.

Jean Cocteau, Voz Humana. Teatro. Tradução de Carlos de Oliveira. (Peça representada em 1966, por Maria Barroso, sem edição da tradução. Em 1989, foi representada por Isabel de Castro, Grupo de Teatro Hoje, e editada por Assírio & Alvim, Lisboa, 1989.)

 

Entrevistas

Manuel do Nascimento: “Encontro com Carlos de Oliveira”, in O Primeiro de Janeiro, Porto, 21 de abril de 1954.

Maria Teresa Horta: “Carlos de Oliveira: o escritor e a sua criação”, in A Capital [Suplemento “Literatura e Arte”], Lisboa, 26 de Março de 1969.

Alexandre Manuel: “Carlosd e Oliveira: um escritor sem biografia”, in Flama (1253), Lisboa, 10 de março de 1972 (com uma foto de Carlos Gil).

Teresa maria Chaby Calado: “O Neo-Realismo e a vivência pessoal”, in O Diário, “Suplemento Cultural”, n. 13, Lisboa, 1 de novembro de 1982. [publicação póstuma]

 

ESPÓLIO DE CARLOS DE OLIVEIRA

Em 11 de fevereiro de 2012, no Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira, Portugal, ocorreu a cerimônia de assinatura do contrato de doação do espólio do escritor ao museu, com a representação de duas sobrinhas, Paula e Margarida Oliveira. Há atualmente uma equipe de pesquisadores, coordenada pelo Professor Doutor Osvaldo Silvestre, Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, unidade de I&D da FCT, que é responsável por realizar a edição crítica da obra de Carlos de Oliveira e estudos diversos dos documentos que integram o espólio. A consulta a esse espólio pode ser feita presencialmente na biblioteca do Museu do Neo-Realismo. Ver http://www.museudoneorealismo.pt/ e https://www.uc.pt/fluc/clp/inv/proj/patlit/arqdigco